E lá se foram 40 anos
1981: o ano em que surge (ou ao menos, que se tem registro) o primeiro caso de aids. O "paciente zero", um homem homossexual que apresentava lesões de Sarcoma de Kaposi, talvez marque o que se pensa ainda hoje, de maneira equivocada, a respeito do HIV. Em 2016, um estudo aponta que na verdade o vírus já circulava desde a década de 70, e que nem de longe seria esse homem o primeiro caso de aids. De lá para cá, acompanhamos na mídia, muitas vezes sensacionalista, o desenrolar da epidemia de HIV. "Sexo seguro" era falado nos primeiros anos, também sobre os "grupos" e "comportamentos de risco" foram disseminados e a ideia de "sentença de morte", em especial para as pessoas que, assim como o homem citado acima não correspondem à norma cisgênero e heterossexual, como um fantasma. "Vítima da aids, Cazuza agoniza em praça pública", publicou a Revista Veja. Quem acompanhou a banda britânica Queen, e a Legião Urbana brasileira, acomp